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Hospital Macrorregional Tomás Martins realiza primeira cirurgia de doença que só era tratada na Capital

27/10/2017

Retirada de bolsa com parte do tecido cerebral era realizada em apenas um hospital de São Luís (MA) ou em unidades particulares

Após 1h30 de uma cirurgia considerada delicada, a pequena Mayla Cristina, de apenas dois meses, saiu do centro cirúrgico do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), para o quarto da ala pediátrica. Nesta sexta-feira (27/10) ela se tornou a primeira paciente da unidade de saúde a passar por procedimento para tratamento de meningocele occipital, doença congênita do tubo neural caracterizada pelo surgimento de uma bolsa com parte do tecido cerebral na região posterior da cabeça.

Por ser uma cirurgia especializada, ela é feita em apenas um hospital da Capital maranhense. Composta por cirurgiões e diversos especialistas, a unidade em Santa Inês estava preparada para efetuar a correção mesmo são sendo referência nesse tipo de procedimento. “É uma cirurgia muito difícil de se conseguir na rede pública, além de ter um alto custo se realizada na rede particular. Conseguimos dar o atendimento necessário ao caso graças à qualidade técnica dos profissionais que temos”, destacou Antonio Jorge, diretor-geral do hospital.

Mayla chegou ao Hospital Macrorregional Tomás Martins após os pais passarem em consulta com pediatra em Pindaré Mirim, cidade vizinha. O caso foi encaminhado para Santa Inês e chegou às mãos do cirurgião pediátrico Jayron Guimarães. “A mãe permitiu fazermos a cirurgia da sua filha no macrorregional por confiar no atendimento que recebeu”, explicou Guimarães.

Após fazer os exames necessários na unidade, a criança foi encaminhada para o procedimento. “A cirurgia foi considerada um sucesso. Ela já voltou a interagir com a família e vai se desenvolver normalmente, sem qualquer sequela”, contou o anestesiologista Niber Jucá.

A menina ficará internada por cerca de três dias. “Ela não precisará de acompanhamento de nenhuma outra especialidade. Os pais devem trazê-la aqui para o retorno que é feito normalmente no período pós-operatório”, destacou o cirurgião pediátrico.