contato@institutoacqua.org.br

Maternidades gerenciadas pelo Instituto Acqua realizam mamaço para incentivar aleitamento materno

01/09/2022

Evento foi realizado no Parque do Rangedor, na capital maranhense, e reuniu famílias atendidas pelas maternidades Nossa Senhora da Penha, Alta Complexidade do Maranhão, Benedito Leite e Paço do Lumiar

“O aleitamento materno é o alimento mais completo, o leite que completa, e é um exemplo de insistência. Esse incentivo é um exemplo do SUS que dá certo”, disse, em depoimento, o enfermeiro Aristeu Marques de Almeida, 59 anos, acompanhado da filha Alice Aguiar, de 5 anos, no evento de encerramento do Agosto Dourado, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), na quarta-feira (31/08), em São Luís (MA), com a presença de profissionais de saúde e famílias atendidas nas maternidades estaduais administradas pelo Instituto Acqua na capital maranhense.

O evento contou com a presença das equipes da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, Maternidade Benedito Leite, Maternidade de Paço do Lumiar, Maternidade Nossa Senhora da Penha, do Hospital Infantil Juvêncio Mattos e das policlínicas da Criança e do Idoso.

A história de Alice, que nasceu prematura pesando 1,900kg, foi um caso de experiência exitosa reverberada em notícias e campanhas de aleitamento materno durante o primeiro ano de vida da menina pelo exemplo de que a amamentação salva vidas e também por ser uma das primeiras pacientes da UTI Neonatal da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, a MACMA, onde ficou internada por 23 dias.

“Eu que sou enfermeiro e incentivador do aleitamento materno vi na pele o desafio da minha filha, de não ter condições de amamentar, e ter que chorar junto com a mãe dela, e confiar no incentivo de toda equipe até minha filha conseguir amamentar sozinha, foi uma vitória, e agradeço muito a toda equipe que nos ajudou”, complementou Aristeu.

Os depoimentos comoventes foram partilhados por todos, tantos os profissionais quanto as famílias presentes, afinal, a experiência do incentivo ao aleitamento materno é uma bandeira de luta pela vida de uma criança e que exige também a sensibilidade das redes de apoio e muita compreensão e afeto para as mães que estão vivendo essa experiência.

“Quando a gente se torna mãe, a gente pensa que tudo vai ser instintivo, que vamos dar muito leite, mas não é assim. É muito difícil. Ter uma pessoa para me orientar ajudou muito. Eu tinha muito leite, mas nem sempre conseguia amamentar. E quando eu vi, eu estava acompanhada do meu marido, da minha mãe, da mãe dele, da minha irmã, de muita gente que me ajudou e encarar esses primeiros meses de amamentação das minhas filhas”, falou a advogada Gisele Louzeiro, 43 anos, mãe das gêmeas Sara e Maria Louzeiro Costa, 11 meses.

Gisele foi acompanhada das meninas, do pai delas e da avó, que também falaram sobre a experiência em família com as boas práticas de aleitamento materno. O evento, no Parque do Rangedor, teve clima de piquenique ao poente, com apresentação musical, dança circular, distribuição de frutas e entrega de brindes.

A iniciativa da Rede Estadual de Saúde teve como objetivo promover o encontro afetivo de famílias atendidas nas maternidades Nossa Senhora da Penha, Alta Complexidade do Maranhão, Benedito Leite e Paço do Lumiar, além de pontuar a importância da campanha Agosto Dourado, que promoveu o tema “Educando e apoiando para o aleitamento materno”.

Mamaço – O evento foi criado na França por um grupo de mulheres, em 2006, como forma de protesto a humilhações e sofrimentos vividos por mães que amamentam em público, como em shoppings e praças, o mamaço foi adotado pelas brasileiras em 2012. O mamaço é uma prática em que mulheres que ainda amamentam se reúnem para mostrar a importância de alimentarem seus bebês quando eles sentem fome, seja em casa ou em locais públicos.

A amamentação protege o bebê de infecções, diarréias e alergias, ele cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido, além de ficar menos tempo internado. O aleitamento materno também diminui o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes, obesidade e colesterol. Reduz o peso da mãe mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia após o parto. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem significativamente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *