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Central Estadual de Transplantes do Maranhão promove debate indicadores e cenário de Doação de Órgãos e Transplantes

08/02/2023

Evento aconteceu no Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís, com representantes de oito unidades de saúde

Representantes de comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes de unidades de saúde do Maranhão participaram, na última terça-feira (08/02), do IV Seminário de Qualidade do Sistema Estadual de Doação de Órgãos e Transplantes, iniciativa da Central Estadual de Transplantes, gerida pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O evento foi realizado no auditório do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís.

O seminário teve a presença de representantes do Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital de Câncer, Hospital Municipal Dr. Djalma Marques (Socorrão I), Hospital São Domingos, Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão III), Hospital HCI, Hospital Universitário da UFMA (HUUFMA) e o Banco de Tecidos Oculares do Maranhão.

Na abertura, o coordenador da Central Estadual, Adriano Azevedo, destacou números atuais da fila de transplantes. Existem 847 pessoas aguardando por transplante de córnea, por exemplo. “O seminário é um momento de avaliarmos os indicadores do período anterior e estimular a discussão sobre melhoria da doação e transplantes no estado. Para dar mais agilidade, criamos um QR code para notificação tanto de pacientes com suspeita de morte encefálica e outro para óbitos para doação de tecidos (ocular, principalmente)”, ressaltou.

A oportunidade do debate gerou momento de reflexão sobre as potencialidades e fragilidades dos processos de doação e encerrou com apresentação da planilha de monitoramento das comissões intra-hospitalares. Adriano Azevedo esclareceu também que qualquer profissional de saúde pode fazer a notificação, porém o ideal é que as unidades tenham a sua própria comissão. As comissões integram a política mais ampla sobre doação que determina o Ministério da Saúde. A Central Estadual estimula a criação da comissão e as unidades também podem se candidatar, desde que tenham unidade de internação e atendam também outros critérios, como volume de atendimento, terapia intensiva e determinado nível de complexidade assistencial.

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