Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé (MS) destaca trabalho nutricional com crianças internadas
25/08/2022
Realizado de maneira individual, trabalho passa pelo cuidado e recuperação dos pacientes; Instituto Acqua administra hospital em Três Lagoas, referência para região de 150 mil habitantes
O Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, em Três Lagoas (MS), administrado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza trabalho específico com tratamento nutricional de pacientes atendidos na internação pediátrica. A atuação, composta por avaliação e triagem nutricional, auxilia diretamente na recuperação de cada paciente.
“Isso significa que nós avaliamos como tem sido a alimentação da criança, quais as alergias, as intolerâncias e as preferências alimentares. A partir destas informações, montamos o cardápio desta criança de acordo com o fornecimento alimentício da unidade”, destaca a nutricionista Marielle Fernanda Panelli Domingues, que faz dupla com a também nutricionista, Maria Carolina Freitas de Morais.
As duas compartilham as vivências, e apontam as principais dificuldades do dia a dia. Segundo elas, os obstáculos mais comuns estão relacionados à aceitação alimentar, que costuma ser muito afetada quando as crianças adoecem, devido à ausência de apetite. Mesmo assim, o trabalho tem sido recompensado, pois, com a orientação aos pais e o diálogo com as crianças, a alimentação é feita com aceitação.
“Para amenizar esse problema, realizamos a adequação do cardápio com os alimentos da preferência da criança (sempre considerando a condição clínica e patológica) e utilizamos suplementos nutricionais quando necessário”, destaca a nutricionista Maria Carolina.
Mesmo com as dificuldades impostas pelas restrições alimentares, as profissionais destacam que a maioria das crianças não necessita de muitas ponderações, porém, as alergias à proteína do leite de vaca têm sido comuns nos atendimentos. Quando há necessidades alimentares especiais, como uso de fórmulas, o trabalho é elaborado para que não seja necessário que nenhum acompanhante precise levar itens ao hospital. Quando um bebê, por exemplo, não se adapta às mamadeiras da unidade, é autorizado que a de uso diário seja levada e entregue para higienização.
“Nós tomamos este cuidado. Autorizamos a entrada de fórmulas específicas, muitas vezes fornecida pelo SUS. Mas fazemos questão de manipular estes itens que chegam à unidade, para preservar a integridade do paciente”, destacam as nutricionistas.