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Mães de crianças atendidas no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos (MA) compartilham relatos de amamentação 

19/08/2019

Atividade marcou a campanha Agosto Dourado de incentivo à amamentação na unidade de saúde gerenciada pelo Instituto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão

A campanha Agosto Dourado de incentivo à amamentação, que acontece em todo o País, traz a cada ano um tema proposto à reflexão sobre a importância do aleitamento materno. O empoderamento das mães foi o eixo central das atividades realizadas nas unidades de saúde gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) no Maranhão. Na manhã desta segunda-feira (19/08), mães de crianças internadas na unidade neonatal trocaram relatos e experiências de amamentação com a equipe multiprofissional do hospital.

Gleiciane Mendes Costa, psicóloga que integra o Juvêncio Mattos, explica que o hospital atende bebês que estão com dificuldade de serem amamentados por questões fisiológicas e, sendo a maioria prematuros, precisam do leite materno para o ganho de peso e a estabilidade da saúde. É um momento que as mães precisam garantir esforços na qualidade da amamentação e que gera muita expectativa e ansiedades.

“Aqui temos mães que estão iniciando ou já passaram pela etapa de aleitamento e, dentro da unidade neonatal, é importante fortalecer essa rede de apoio, a ajuda da família com essas mães. A atividade de hoje foi também para ir além de repassar um conhecimento mais técnico e científico, nosso objetivo foi escutar as vivências, desafios e superação”, disse Gleiciane.

Música e arte foram os recursos utilizados na dinâmica para que o momento fosse de acolhimento e respeito, com canções entoadas ao vivo, em voz e violão. Papéis e as cores de lápis espalhados pela mesa do auditório serviram de telas para que mensagens e os sentimentos sobre os sentidos da amamentação fossem expressados pelas mães.

“O desenho serve como atividade terapêutica para que elas possam se expressar com confiança e delicadeza. A partir deles, a gente pede para que cada mãe fale sobre o que quis expressar e assim elas vão partilhando as suas histórias de amamentação”, destacou a psicóloga.

Os diversos relatos alternavam entre mães que tiveram ou estão com dificuldades de amamentar e mães que conseguiram amamentar desde o início do puerpério. Entre as mensagens compartilhadas, frases que enalteciam a amamentação como momento íntimo na relação entre mãe e filho. O fator da prematuridade também amplia a necessidade de amamentação.

Para Francinilde Moreira Silva, 27 anos, que acompanha o tratamento da filha Heloísa Vitória, que nasceu com problemas no fígado e coração, o momento foi de gratidão. “Ter esse tempo para conversar, falar de mim com outras mães, é muito bom, fortalece a gente”, destacou.

Profissionais de saúde da unidade que são mães também compartilharam seus relatos de amamentação. Foi o caso da fonoaudióloga Pollyana Lindoso que lembrou o desafio de amamentar apesar de ter conhecimentos sobre técnicas de amamentação.

“O ato de amamentar não é tão fácil como a gente imagina. É uma fase que estamos com os hormônios alterados, estamos mais sensíveis e ele deve ser compreendido como um ato de amor, de prazer e não uma obrigação. Na rotina da unidade neonatal a gente fortalece esse apoio mostrando que elas não estão sozinhas nessa jornada. O principal objetivo é que as crianças saiam do hospital mamando e com o peso adequado”, finalizou Pollyana.

A atividade contou ainda com a participação da equipe de assistência social do Hospital Dr. Juvêncio Mattos que levaram informações sobre os direitos da criança e como a Constituição Brasileira protege o direito à amamentação para a família.

Sobre a UTI Neonatal – A unidade de saúde gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) garante assistência e cuidados para média de 30 a 34 recém-nascidos, mensalmente, na Unidade de Terapia Intensiva neonatal que recebe pacientes de todo o estado. Na estrutura, o hospital conta com 18 leitos na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo), 22 leitos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn) e 5 na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa).

O circuito de atendimento na UTI Neonatal a bebês prematuros ou nascidos com complicações no parto inicia na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn), classificados por idade gestacional, e seguem, de acordo com necessidades de cuidados, para as etapas seguintes de atendimento na Ucinco e, posteriormente, na UCinca.

 

 

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