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Oficinas de arte e culinária auxiliam no tratamento de famílias na Casa de Apoio Ninar

20/07/2017

A cada dia uma nova descoberta na forma de cuidar. Essa tem sido a missão da Casa de Apoio Ninar, que desde o início desta semana acolheu nove famílias de várias cidades do Maranhão para vivenciarem um tratamento diferenciado e especializado oferecido pelos profissionais da equipe multidisciplinar que atua na Casa. Entre as atividades relacionadas às práticas integrativas estão a arteterapia e oficinas de culinária “Cozinha Amiga”, inseridas no tratamento.

Com a oficina Cozinha Amiga, as mães aprendem a produzir biscoitos e bolos. A ideia é despertar o empreendedorismo para que, ao retornar às suas casas, elas possam confeccionar os produtos e adquirir uma renda extra, além de presentear filhos e familiares com as guloseimas.

Elayne Costa, que trabalha na área administrativa da Casa, ensinou as mães a preparar um bolo de pote e biscoito à base de trigo e manteiga, ingredientes de fácil acesso. Ela contou a sensação de felicidade que sentiu ao ter a possibilidade de falar sobre culinária às mães. “É muito gratificante ter a oportunidade de repassar o que sei para elas. Como grande parte dessas mães não trabalha fora, com o que estamos ensinando elas terão a possibilidade de ter uma renda extra. Os produtos não demandam muito tempo e é muito fácil fazer as receitas”, explicou.

Luana Carvalho, 25 anos, faz parte de uma das famílias que está na Casa de Apoio Ninar e aprovou as oficinas. Ela contou que vai fazer os produtos para vender em casa. “É a primeira vez que participo de uma oficina de culinária. Participar faz toda a diferença, porque aqui não estamos só tratando os nossos filhos, mas também o nosso lado psicológico, porque estamos aprendendo uma forma de ganhar dinheiro”, disse a moradora de Codó, interior do Estado.

Além da oficina Cozinha Amiga, as famílias vivenciaram experiências de arteterapia. Sob os cuidados da arteterapeuta Rachel Azualy, cada mãe realizou atividades com artesanato. Enquanto a mãe trabalhava na confecção das peças, os bebês eram estimulados visualmente e por meio do tato, onde sentiam a textura do feltro.

Também foram realizadas atividades com modelagem em argila e pintura em tela. “Estamos promovendo saúde com arte e assim fazer todo o resgate do vínculo mãe e filhos. Exemplos disso são as pinturas, que ajudam as mães a expressar seus sentimentos e mostrar o que sentem em relação à criança”, detalhou.

Durante a semana, além das oficinas, os bebês passam por atendimentos com médicos em várias especialidades, como fonoaudiologia e fisioterapia, entre outras.