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Profissionais do Hospital Tomás Martins (MA) recebem treinamento sobre prevenção de acidentes com material perfurocortante

02/08/2019

Treinamento integra as orientações e ações de prevenção da equipe de Segurança do Trabalho na unidade de saúde gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

No período de 29 de julho a 2 de agosto, o Hospital Macrorregional Tomás Martins, no município de Santa Inês (MA), realiza capacitação dos profissionais de saúde sobre os riscos e formas de prevenção de acidentes com material perfurocortante. A atividade é coordenada pelo técnico de Segurança do Trabalho do hospital, Zózimo Júnior, e acompanha o calendário de treinamentos organizado pelo Núcleo de Educação Profissional.

Os materiais perfurocortantes são objetos com partes rígidas ou agudas que possuem fios de corte capazes de perfurar ou cortar, como agulhas, lâminas, pinças, seringas, vidros, entre outros. Estes materiais, se contaminados, podem transmitir mais de 20 tipos de patógenos diferentes, como vírus e agentes infecciosos.

“A orientação é o uso adequado dos equipamentos de proteção individual e o cumprimento dos protocolos de segurança. Em caso de acidentes, realizamos o atendimento adequado pós-exposição”, explicou Zózimo.

Segundo o técnico, após um acidente ocupacional com material infectado ou proveniente de paciente-fonte desconhecido, o profissional de saúde deverá ser acompanhado por um período de seis a 12 meses, pelo menos. A avaliação clínica, associada a exames laboratoriais, permite a observação de efeitos adversos à quimioprofilaxia para alguns vírus infecciosos, se esta houver sido empregada.

Existem procedimentos diferenciados em caso de profissional que seja infectado pelo vírus da Hepatite B, da Hepatite C ou pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). No primeiro caso, se o profissional não apresentar imunidade vacinal anterior ao acidente, ele receberá a profilaxia. No segundo, o profissional realiza o teste anti-HCV e após seis meses faz novo teste.

“A sorologia para HIV deve ser realizada no momento do acidente e repetida entre seis e 12 semanas e após seis meses. Caso tenham existido sintomas de possível infecção aguda pelo HIV nos primeiros seis meses, história clínica prévia de deficiência imunológica ou exposição simultânea ao vírus da Hepatite C, o acompanhamento clínico e sorológico devem ser ainda mais rigorosos”, completou Zózimo Júnior.

 

 

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