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Ala Covid-19 do Hospital Geral de Parauapebas (PA) garante agilidade por meio de arquivo digital

06/09/2021

Tecnologia permite organização de informações que atendem equipes; além de reunir dados dos pacientes, sistema integra números de capacitações dos profissionais 

A Ala Covid-19 do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), no Pará, administrada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e com aporte da Vale, mantém arquivamento e controle de dados de internação de forma digital no Sistema de Arquivamento Médico e Estatística (SAME). Dividido por escala entre oito profissionais que atualizam dados e monitoram a ocupação de leitos e prontuários médicos de cada paciente, o sistema funciona 24h.

Para dar entrada na unidade, o primeiro contato é feito com o médico regulador, que avalia se o paciente tem posse de todos os exames necessários para confirmar a Covid-19. “Quando o paciente entra no hospital, o sistema é todo informatizado. Recebemos os pedidos de internação, apuramos os dados pessoais e o pedido é digitalizado para então iniciarmos o prontuário do paciente na unidade”, explica Victor Leal, supervisor do SAME da Ala Covid-19.

A unidade recebe pacientes regulados oriundos de outras unidades de saúde pública. “Além disso, o SAME faz o arquivamento de todos os dados de internação, necessário por lei, para caso algum familiar ou paciente venha solicitar”, informou o supervisor.

O sistema digital apresenta percentual atualizado de ocupação da unidade, reserva de leitos, estatísticas, nível de alta e vagas, além de apresentar dados de faixa etária, óbitos, e regulação de origem do paciente. Os profissionais do SAME ainda fazem a verificação periódica dos prontuários e arquivamento de dados dos internados. Os dados dos profissionais que trabalham na unidade também são controlados digitalmente pelo SAME em paralelo com o departamento de Recursos Humanos da unidade. As escalas, treinamentos de educação continuada e dados profissionais são arquivados digitalmente no sistema.

O prontuário eletrônico diário é salvo no sistema, e qualquer alteração feita é acompanhada por médicos, administração, direção e pelas assistentes sociais, estas fazem o trabalho externo repassando informações aos familiares. “Nós apuramos os dados iniciais para internação e passamos ao SAME. Também fazemos diariamente a evolução do paciente, e sempre estamos atentas a tudo para passar de forma clara e menos técnica para a família”, contou Roseana Teixeira, assistente social.

A partir do momento que o médico informa no sistema que o paciente terá alta, um alerta é acionado para o SAME. “Neste momento é feita a verificação e análise de prontuário completo antes de ser impresso, carimbado, regularizado e anexado ao resumo de alta, que é o documento final do prontuário médico”, pontua Victor Leal.

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