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Central Estadual de Transplantes do Maranhão promove ação pelo Dia Nacional da Doação de Órgãos

28/09/2022

Evento foi realizado no Hospital Dr. Carlos Macieira, em São Luís – unidade gerenciada pelo Instituto Acqua -, com objetivo de sensibilizar usuários do sistema de saúde sobre a importância da doação de órgãos

A Central Estadual de Transplantes (CET) do Maranhão – unidade que funciona nas dependências do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís, promoveu blitz educativa como forma de promover a conscientização sobre a doação de órgãos. A ação ocorreu na última terça-feira (27/09), data marcada pelo Dia Nacional da Doação de Órgãos. Em 2022, apenas 12 pessoas foram doadoras até o mês de setembro. A lista de espera de pacientes para transplante tem 821 pessoas aguardando córnea, 251 pessoas à espera por rins e 6 pessoas por fígado. O número de doação e transplante teve baixa em relação aos anos anteriores, sobretudo porque os protocolos para a doação e transplantes foram alterados devido à pandemia de Covid-19, como forma de prevenção. Outro motivo é a autorização para a doação, que passou a ser definida por consentimento familiar do pai, mãe, cônjuge ou filhos, e, em segunda instância, avós, irmãos ou netos.

“Quando é identificado um paciente com morte encefálica ou coração parado é aberto o protocolo de confirmação pelos profissionais da Central Estadual ou da Comissão Intra-Hospitalar (CIHDOTT) após diálogo com os familiares. Se as famílias aceitam a doação, o paciente é encaminhado para unidade de saúde credenciada para captação. Hoje, o Hospital Universitário e o Hospital São Domingos têm equipes credenciadas no Sistema Nacional de Transplantes”, explicou a coordenadora do núcleo de capacitação da CET, Renata Rocha.

Entre os estandes que foram posicionados no corredor do hospital, universitários dos cursos de Serviço Social, da faculdade Pitágoras, e alunos de Enfermagem da Universidade Ceuma, acolhiam as principais dúvidas, com jogo de perguntas e respostas, de quem foi em busca de informação sobre como funciona o processo de doação. Um grande laço verde foi instalado na atividade para que as pessoas deixassem o nome identificado como possíveis doadores.

Foi o que fez Irenildes Almeida da Silva, 45 anos, junto com a irmã Vânia Almeida da Silva, 40 anos. “Tenho um amigo que precisa da doação de um rim. Nós até tentamos ver o que podia fazer para ajudar. Agora ficamos sabendo aqui como funciona o protocolo de doação e o fato de eu estar com a minha irmã já ajuda para que nossa família saiba que é de nossa vontade sermos doadoras”, pontuou.

O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células no mundo e é o Sistema Único de Saúde (SUS) que financia 95% dos transplantes no país. O paciente transplantado recebe assistência integral e totalmente gratuita, que inclui exames, cirurgia, acompanhamento hospitalar e medicamentos.

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