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Hospital Dr. Carlos Macieira e Maternidade de Alta Complexidade (MA) são selecionados pelo Ministério da Saúde para participar do ‘Saúde em Nossas Mãos’

01/09/2021

Iniciativa pretende implantar melhorias na segurança do paciente e reduzir gastos a partir de modelos de referências inclusos no projeto desenvolvido pelo Ministério da Saúde; unidades de saúde são gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

O Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM) e a Maternidade de Alta Complexidade (Macma), ambos em São Luís (MA), foram selecionados pelo Ministério da Saúde para integrar o “Saúde em nossas mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”. As duas unidades hospitalares são gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). A iniciativa tem como objetivo melhorar a segurança dos pacientes com a implementação de práticas das diretrizes de prevenção de infecções relacionadas à ventilação mecânica, uso de cateteres e de sondas vesicais em 204 Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) das cinco regiões do Brasil, além de reduzir gastos públicos. Além das duas unidades maranhenses, outros dois hospitais gerenciados pelo Instituto Acqua, no Mato Grosso do Sul e no Espírito Santo, também foram selecionados pela ação nacional.

“É importante para a gestão das unidades de saúde integrar esse projeto do Ministério da Saúde, uma vez que essa experiência vai resultar em melhor qualidade na prestação do serviço à população maranhense. HCM e Macma são dois grandes centros hospitalares no Maranhão gerenciados pelo Acqua e prestam assistência em alta complexidade para todo o estado, por isso aprimorar essas práticas de segurança é um ganho para a gestão”, afirmou a diretora-executiva do Instituto Acqua, Paula Assis.

Reuniões – De forma virtual, as primeiras reuniões já foram iniciadas. No último dia (30/08), no encontro realizado por videoconferência, os profissionais do Hospital Dr. Carlos Macieira foram informados sobre como será desenvolvido o projeto, os primeiros desafios, como será a metodologia de construção das etapas de desenvolvimento e sobre expectativas das metas a cumprir.

“Será um projeto pioneiro para o hospital e que servirá de referência para todas as unidades de terapia intensiva que temos aqui. Primeiro, utilizaremos uma das UTI’s como modelo para implantação das práticas, avaliação e fidelização dos processos para em seguida utilizarmos esse padrão para todas as UTI’s”, explicou Edilson Medeiros, diretor-geral do Hospital Dr. Carlos Macieira.

Ação – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções hospitalares afetam 14 em cada 100 pacientes admitidos nos hospitais. De cada 100 pacientes hospitalizados em um determinado momento, 10 pacientes ficam expostos a infecções associadas a cuidados de saúde nos países em desenvolvimento. No Brasil, o cenário da ocorrência de eventos adversos não é diferente.

Nesse contexto, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que tem como objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional, públicos e privados. A iniciativa visa somar esforços aos programas nacionais existentes e ao trabalho executado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Vigilâncias Sanitárias locais.

Durante os próximos 24 meses, com o apoio o Governo Federal, os hospitais selecionados vão aprender a se organizar em rede, trabalhar de forma integrada, ouvir, inovar e trocar experiências. Eles receberão suporte técnico, educativo e metodológico para aprimorar suas práticas de segurança pelos hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS).

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, cada grupo de 34 hospitais será acompanhado por profissionais dos Hospitais de excelência, que compõe o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

Na Macma, a equipe do Núcleo de Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente tem intensificado as ações a fim de reduzir os dados sobre infecções relacionadas á assistência á saúde. Adriana Karen Costa, coordenadora do Setor na unidade, comentou a importância do projeto.

“Alcançar a aprovação do Saúde em nossas Mãos é uma grande vitória, uma rica oportunidade para discutirmos a necessidade de proporcionar assistência mais segura aos nossos recém-nascidos, necessidade de reduzir o número de infecções, evitando desperdícios e melhoria para uma assistência com qualidade em nossa unidade. Tenho certeza que essa parceria trará resultados positivos e que alcançaremos as metas estabelecidas pelo projeto”, finalizou.

 

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