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Policlínica de Presidente Dutra (MA) orienta mulheres sobre prevenção ao câncer de colo de útero

19/03/2021

Atividade integra campanha Março Lilás nas unidades de saúde gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão

Pacientes da Policlínica de Presidente Dutra, no Maranhão, participaram, na manhã da última terça-feira (16/03), de atividade alusiva à campanha Março Lilás, de prevenção ao câncer de colo de útero. Informações sobre a importância da realização de exames preventivos, consultas e orientação sobre diagnósticos foram partilhadas, à convite da unidade de saúde, pela enfermeira Aline Castro, que integra a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Dutra.

O câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos). A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, em 2020 foram mais de 16 mil casos descobertos da doença, com mais de 6 mil mortes. É o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. “É uma doença que acomete mulheres entre 24 e 65 anos e recomendamos a realização de consultas a cada 6 meses ou anualmente. Em caso de diagnóstico positivo da doença, as pacientes são reguladas para tratamento na Rede Estadual de Saúde”, disse Aline Castro.

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

O diagnóstico é feito por meio de exames pélvicos e história clínica, com exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto através de avaliação com espéculo, Papanicolau, toque vaginal e toque retal. Também com exames preventivos, como a colposcopia, que permite detectar lesões anormais nas regiões na região da vagina e do colo de útero, ou pela biópsia, após detecção de células anormais pelo exame preventivo. É retirada uma pequena amostra de tecido para análise no microscópio.

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