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Gestantes atendidas na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão recebem vacina contra a Covid-19

03/05/2021

Vacinação com o 1º lote da Pfizer, no Maranhão, atenderá pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas de alto risco e pessoas com deficiência permanente; maternidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), em São Luís, recebeu, nesta segunda-feira (03/05), o lote de imunizantes contra a Covid-19. A vacinação na unidade gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) acompanha as orientações do Plano Nacional de Imunização (PNI), e, nesta etapa, serão vacinadas gestantes e puérperas de alto risco, pessoas com comorbidades ou com deficiência permanente.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, e a diretora-executiva do Instituto Acqua, Paula Assis, acompanharam o início da imunização na maternidade. “Nós temos a importante missão de imunizar mais um grupo prioritário contra a Covid-19. E aqui na Maternidade de Alta Complexidade vamos vacinar as pacientes atendidas pela unidade. São gestantes e puérperas que em sua maioria possuem comorbidades e tiveram que receber tratamento especializado em alta complexidade”, disse o secretário.

Fernanda Lima Coimbra, 25 anos, foi a primeira gestante vacinada. Com 36 semanas de gestação, ela faz o acompanhamento de pré-natal desde o início da gravidez na MACMA, devido ao diagnóstico de talassemia, um tipo de anemia hereditária. “Vim para consulta de rotina e fui surpreendida pela enfermeira que perguntou se eu queria vacinar. Fiquei emocionada em receber esse presente. É muito importante a gente se vacinar, sobretudo como proteção para minha filha”, falou a gestante.

Outra gestante atendida na maternidade, Mislene Barbosa Pinto, 34 anos, também foi imunizada. Com 23 semanas de gestação, ela é assistida na MACMA por ter diabetes gestacional. “Fui surpreendida e estou me sentindo privilegiada. Já vi vários casos de gestantes que contraíram a doença e perderam o bebê ou perderam a vida. A vacina é uma garantia de se sentir mais protegida”, refletiu.

A vacina recebida pelas gestantes é da Pfizer. Por recomendação do Ministério da Saúde, apenas a capital, São Luís, recebeu o imunizante, com primeiro lote de 10.530 doses. A aplicação da segunda dose deve ser feita em 12 semanas. Os profissionais da maternidade receberam treinamento específico, realizado pela Superintendência de Epidemiologia e Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde.

Tayara Costa Pereira, superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, explica que as vacinas são armazenadas em ultrafreezers, aparelhos que garantem a conservação adequada da vacina e podem chegar à temperatura de –86°. “A Pfizer é uma vacina que precisa de temperatura diferenciada, ela vem do Ministério da Saúde com temperatura de -80° e quando chega aqui passa por um descongelamento e fica em uma temperatura de -20° a -25°”, finalizou.

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