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Hospital de Trauma de João Pessoa (PB) alerta sobre acidentes domésticos nas férias

04/07/2019

A cada ano, 110 mil crianças são hospitalizadas em decorrência de acidentes domésticos; Na unidade gerenciada pelo Instituto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde, especialista aponta cuidados preventivos

Com as férias, crianças e adolescentes voltam a passar maior parte do dia em casa. É também o período do ano em que aumenta o número de acidentes domésticos. Dados do Ministério da Saúde apontam que 110 mil crianças são hospitalizadas por esse motivo, a cada ano. Desse modo, profissionais do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, de João Pessoa (PB), alertam sobre os perigos, mas também cuidados para prevenção.

De acordo com o pediatra e coordenador da Pediatria do Hospital de Trauma, Fabiano Alexandria, o período de férias escolares é responsável pelo aumento no volume de acidentes domésticos registrados em hospitais. “Quedas, sufocamentos, afogamentos, choques e intoxicação são os mais comuns. Por isso, além de orientarmos as crianças, é também preciso que pais e familiares tenham cuidados, em especial, de modo preventivo”, explicou.

No Hospital de Trauma, administrado pelo Instituto Acqua por meio de parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba, em janeiro, mais de 700 crianças vítimas de vários acidentes foram atendidas. Destes atendimentos, os mais comuns foram: queda (366), corpo estranho (137), pancada (51), queimadura (24), trauma (47), intoxicação (4), entre outros. Segundo os dados, no primeiro semestre de 2019, 4.296 crianças deram entrada na unidade com motivos de atendimentos referentes a acidentes domésticos, no mesmo período do ano passado foram 4.376.

Para evitar acidentes, Fabiano Alexandria ressaltou que além de medidas preventivas, é necessário dialogar. “Não é possível ter o controle total. O mais recomendável é manter um bom diálogo com os filhos, explicar os perigos de algumas situações e quais atitudes devem ser evitadas. Os pais não devem impedir as crianças de brincar, afinal a infância é a fase de desenvolvimento das habilidades físicas e cognitivas, e toda atividade estimula seu processo de crescimento. Portanto, toda brincadeira é uma descoberta e deve ser incentivada. Mas sempre com os olhos por perto”, informa.

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