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Profissionais da Maternidade Benedito Leite (MA) recebem treinamento sobre classificação de risco de gestantes

03/05/2021

Unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (MA)

Na última semana, profissionais de enfermagem da Maternidade Benedito Leite, em São Luís (MA), participaram de treinamento com objetivo de atualizar o fluxo de acolhimento e classificação de risco das gestantes que dão entrada na unidade. A capacitação foi ministrada pela ginecologista e obstetra Rosimary Almada Lima, diretora-clínica da maternidade.

A maternidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e há 7 meses inaugurou uma unidade neonatal de terapia intensiva, que funciona 24 horas, com 10 leitos. A classificação de risco da maternidade passou a atender também a pacientes de alto risco. “A maternidade agora presta atendimento a pacientes gestantes com diagnóstico de prematuridade. De acordo com a gravidade da paciente, ela é classificada com cores variando de azul a vermelho, que identifica o grau de risco e o tipo de atendimento, de acordo com protocolo respaldado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia”, explicou a diretora-clínica.

Rosimary apresentou no treinamento os principais pontos a serem observados no protocolo de acolhimento e classificação de risco, que são a forma de atendimento a pacientes de alto risco; identificação de sinais de gravidade materno e ou fetais, agilidade no deslocamento de pacientes para os setores de admissão, pré-parto e admissão ao centro cirúrgico, conforme diagnóstico e gravidade do caso.

São consideradas pacientes de alto risco aquelas com diagnóstico de síndrome hipertensiva, ruptura prematura de membranas, gestação gemelar dicoriônica, obesidade, gestação ectópica, entre outros casos. O protocolo deve ser cumprido pelos enfermeiros-obstetras e médicos-obstetras da maternidade.

“Uma paciente de alto risco, de acordo com o diagnóstico, poderá ser internada para estabilização do quadro, interrupção da gestação via vaginal ou via cesariana, com internação ou encaminhamento direto para o centro cirúrgico. O novo fluxo tem como objetivo garantir a resolução imediata dos casos de gravidade, minimizando os danos maternos ou fetais”, finalizou a ginecologista.

 

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