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Profissionais da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Dr. Carlos Macieira (MA) avaliam bons indicadores

02/07/2021

A prevenção de lesão por pressão é um dos indicadores inclusos nas metas de segurança do paciente; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

 

Profissionais do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís (MA), têm desenvolvido melhorias na assistência aos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na quinta-feira (01/07), técnicos de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeutas fizeram um encontro de avaliação dos resultados obtidos após um ano de trabalho na implantação de indicadores e ações de prevenção de lesão por pressão em pacientes.

 

A redução do risco de quedas e úlceras (lesão) por pressão está inclusa nas seis metas internacionais de segurança do paciente. A experiência desenvolvida nas UTI’s do Carlos Macieira vem garantindo a diminuição deste tipo de risco, como explica a enfermeira intensivista Kássia Gusmão. “Antes, tínhamos em média seis casos de pacientes com lesão por pressão. Agora temos em torno de dois pacientes e já chegamos a ter 30 dias sem pacientes com esse tipo de lesão”, disse.

 

A profissional explica que o trabalho com as medidas preventivas começou com a sensibilização de todos do setor e a construção de um fluxograma de medidas de prevenção de lesão por pressão. “Nós temos um material que usamos para realizar a classificação de risco de cada paciente. A partir dessa classificação, chamada de Escala Braden, tomamos medidas preventivas específicas”, pontuou.

 

A escala de Braden utiliza seis parâmetros para avaliação do paciente: a percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Essas características são avaliadas e pontuadas de 1 a 4, sendo que quanto menor é a pontuação maior o risco do paciente. Todos os fatores somados devem resultar em um número entre 6 e 23 e, partir deste resultado, o profissional de saúde classifica o risco dos pacientes e implementa estratégias. De 15 a 18 pontos é considerado risco baixo; de 13 a 14 pontos, risco moderado; de 10 a 12 pontos, risco alto; e 9 pontos para baixo, risco muito alto.

 

Entre as medidas utilizadas para prevenção desse tipo de risco assistencial, Kássia cita alguns, como a mudança de decúbito a cada 2 horas, proteção nas proeminências ósseas, higienização e hidratação da pele, uso de colchão pneumático.

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