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Maternidade Nossa Senhora da Penha (MA) promove treinamento sobre resíduos sólidos

19/07/2019

Capacitação foi promovida pelo Núcleo de Segurança do Trabalho; manejo correto do lixo hospitalar, classificação e formas de contaminação foram abordados no treinamento

Profissionais da Maternidade Nossa Senhora da Penha, em São Luís (MA), participaram de capacitação sobre resíduos sólidos promovida nos dias 17 e 18 de julho pelo Núcleo de Segurança do Trabalho do Instituto Acqua, que administra a unidade em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Além de reforçar informações sobre o que preconiza o Programa de Gerenciamento de Resíduos (PGR), a capacitação também alcançou pacientes e acompanhantes.

Temas como o principal objetivo dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS), responsabilidade, classificação, manejo e implicações no gerenciamento inadequado dos RSS foram debatidos. Ao final da capacitação, uma prova teórica foi aplicada para os participantes.

O supervisor de Segurança do Trabalho do Instituto Acqua, Hilton de Castro Soares, destacou a importância do treinamento que segue um cronograma por todas as unidades gerenciadas pelo Acqua no Maranhão. “O treinamento é para fortalecer o que determina o PGR e assim fazer com que os colaboradores e profissionais de saúde da Maternidade Nossa Senhora Penha saibam e tenham consciência de como descartar os resíduos no lugar correto. Assim evitaremos sérios acidentes no ambiente hospitalar”, explicou.

Hilton de Castro lembrou ainda que os resíduos hospitalares são descartados de acordo com o estado físico – sólido, semi-sólido ou líquido – e são divididos em lixo comum, lixo infectante e lixo perfurocortante. “Nessa lista temos bolsas de sangue, agulhas, seringas, restos de medicamentos, curativos, material radioativo e até membros amputados que são descartados e precisam ser organizados para evitar riscos aos profissionais, aos pacientes e à comunidade onde está situada a unidade de saúde”, completou.

Classificação – É considerado lixo hospitalar todo resíduo descartado por hospitais, clínicas e necrotérios que oferecem alto teor de contaminação para o ser humano e para o meio ambiente se não for descartado corretamente, segundo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Os RSS são classificados em cinco grupos: infectantes, químicos, radioativos, comuns e perfurocortantes. São integrantes do grupo dos infectantes materiais que contenham sangue e hemoderivados, excreções, secreções, tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas.

No grupo dos resíduos químicos estão medicamentos vencidos, efluentes de equipamentos de laboratório, reveladores e fixadores de imagem, produtos tóxicos e metais pesados. Os resíduos que não apresentam riscos biológicos, químicos ou radiológicos e podem ser equiparados aos lixos domiciliares são chamados de lixo comum. Nessa categoria estão papel de uso sanitário, fraldas e os resíduos provenientes de setores administrativos. No grupo dos perfurocortantes estão as agulhas, ampolas de vidro e bisturi.

A ANVISA é o órgão nacional responsável pelo controle dos resíduos de serviços de saúde e compartilha a responsabilidade com órgãos estaduais e municipais, empresas de coleta e as unidades de saúde.

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