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Dia do Médico: data para se lembrar daqueles que fazem a diferença na vida dos pacientes

18/10/2018

Atenção, sensibilidade e engajamento melhoram o atendimento e transformam a rotina de doença das pessoas

Transformar histórias das pessoas é o principal reflexo do trabalho do médico. O comprometimento, a responsabilidade e a atenção concedida ao paciente faz com que o profissional salve mais que vidas, dá a chance de um novo recomeço às pessoas. Nesta quinta-feira (18/10) é celebrado o Dia do Médico e o Instituto Acqua conta a trajetória de dois especialistas que fazem a diferença na vida de muita gente.

O Instituto Acqua conta com cerca de 660 médicos nas unidades de saúde que gerencia no Maranhão. Sabemos que o dia a dia nos hospitais exige além do conhecimento e do comprometimento dos profissionais. É necessário ter jogo de cintura para lidar com as adversidades. Não é apenas curar a doença, mas sim compreender uma série de questões que envolvem o paciente, desde a religião que impede um procedimento, até a dificuldade de acesso a tratamentos por questões socioeconômicas e sociais.

O médico é o nosso super-herói dos momentos em que estamos mais vulneráveis e amedrontados. É uma profissão que exige, além da sensibilidade, estudo constante sobre descobertas científicas, conhecendo novos tratamentos e exames, além de estar atento às novas doenças que surgem a todo tempo. Conheça agora a trajetória de dois excelentes profissionais que atuam nas unidades gerenciadas pelo Acqua no Maranhão. O Instituto mostra suas histórias para parabenizar e agradecer a todos os profissionais que atuam dia a dia para tornar melhor a vida de centenas de milhares de pessoas.

 

Niber Jucá Junior

Boa parte da população já passou por um procedimento cirúrgico e um dos procedimentos mais temidos é sempre a anestesia, já que, se aplicada de maneira errada, pode acarretar em uma série de problemas. O anestesiologista do Hospital Macrorregional de Santa Inês, Niber Jucá Junior, é o profissional que ‘acalma’ os pacientes antes da cirurgia. “É necessário conhecer o paciente antes. Ter uma consulta para verificar os exames e saber o histórico. Muita gente tem medo da anestesia geral ou mesmo da raqui. Este é o momento de tirar dúvidas e tranquilizar a pessoa e familiares”, disse.

A medicina sempre encantou Niber, porém a família não tinha recursos para custear o curso. O ingresso na universidade demorou alguns anos após concluir o Ensino Médio e foi em Havana em Cuba que conseguiu realizar o sonho de infância. Formado em 2003 voltou para o Brasil e iniciou os estudos voltados à especialização em anestesiologista.

“Escolhi esta área porque gosto de ver o resultado rápido. As pessoas chegam com dores, sofrendo, e após a cirurgia têm outra expectativa de vida. Gosto da adrenalina do centro cirúrgico”, afirmou o médico.

Com mais de 13 mil anestesias já aplicadas, Niber acredita que a medicina transforma a vida das pessoas. “Todas as doenças ou traumas mexem com toda a estrutura familiar e o dia a dia daquele indivíduo. Por isso é necessário ter sensibilidade e cuidar com atenção de cada paciente. A cada cirurgia uma nova vida renasce. São novas oportunidades, novos aprendizados para ele e sua família e isso é gratificante”, explicou.

 

Maria Juliana Rodovalho Doriqui

A geneticista Maria Juliana Rodovalho Doriqui, que atua no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos, é uma das pioneiras da área no Maranhão. Formada pela UFMA (Universidade Federal do Maranhão) em 2004 e apaixonada pela especialização é a principal articuladora de políticas públicas para os maranhenses com doenças genéticas e raras considerando as características regionais.

O interesse pela área despertou durante a graduação quando foi monitora de genética. “Fiquei encantada ao visualizar os cromossomos ao microscópio! Sentia-me a contemplar estrelas! As estrelas que guardam nosso código genético”, contou Maria Juliana.

A médica revela que o interesse aumentou ainda mais porque nessa época, os alunos ofereciam aos pacientes com suspeita clínica de Síndrome de Turner (ausência do cromossomo sexual), os exames citogenéticos confirmatórios, que eram negados pelos gestores da localidade naquele período.

Maria Juliana participa intensamente das discussões científicas, organiza congressos, simpósios, interage com a sociedade civil organizada com os pacientes e familiares e atua em diversas unidades de saúde e Apae de São Luís. O objetivo é tornar acessível pesquisas e estudos sobre as doenças genéticas e evitar a peregrinação dos pacientes atrás de diagnósticos e tratamentos corretos.  “Muitos desafios existem, mas vamos em grupo nos fortalecendo para enfrentá-los e alcançarmos a meta de realizar o aconselhamento genético em equipe multiprofissional e interdisciplinar, atuando em todos os níveis de prevenção”.