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Hospital Macrorregional Tomás Martins realiza 290 atendimentos no mutirão oftalmológico em Santa Inês (MA)

15/03/2018

Durante três dias, pacientes regulados pelos 18 municípios da área de abrangência da unidade passaram por consultas, exames e cirurgias

O primeiro mutirão oftalmológico de 2018, realizado pelo Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), atendeu 290 pessoas entre 9 e 11 de março. Além de cirurgias, também foram oferecidos exames e consultas para detectar doenças como catarata e pterígio. A unidade, gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), oferece cobertura para 18 municípios.

Em sua terceira edição, o mutirão auxilia no diagnóstico e atendimento hábil dos casos de catarata e pterígio. “Há uma grande quantidade de pacientes para procedimento cirúrgico e o atendimento, normalmente, acontece em três dias. Todos os pacientes contemplados são regulados pelos 17 municípios assistidos pela unidade, além de Santa Inês”, enfatizou a diretora do Instituto Acqua e coordenadora das unidades do Maranhão, Paula Assis.

Do total de atendimentos, 177 foram procedimentos cirúrgicos de catarata e 45 de pterígio. Os 222 pacientes que passaram por cirurgia fizeram consulta de avaliação nos dias 10 e 11 de março. Neste mutirão, 68 pacientes não receberam indicação cirúrgica na consulta.

A ação foi uma oportunidade para que pessoas como o recepcionista Francisco Moura conseguissem realizar procedimento cirúrgico para retirada de pterígio. “Durante quatro anos tentei fazer essa cirurgia. Procurei até em outras cidades e, agora, com o Hospital Macrorregional Tomás Martins pude realizar dentro da minha cidade. O atendimento foi excelente e a recuperação está muito boa”, afirmou.

O pterígio é uma membrana composta por tecido fibroso e vasos sanguíneos que crescem no canto dos olhos, geralmente próximo do nariz, e partem em direção à córnea. Se não tratada, a doença pode causar astigmatismo, vermelhidão e sensação de areia nos olhos.

O aposentado Arnaldo Bezerra, 71 anos, usuário de plano de saúde, não conseguiu realizar a cirurgia de catarata na rede particular. A burocracia e taxa de glicemia exigida no risco cirúrgico foram impeditivos. “Nesse mutirão fui avaliado e considerado apto para o procedimento. Fiquei muito satisfeito, porque o atendimento foi muito bom. Fiz do olho esquerdo e, no próximo, será o direito. A recuperação segue sem nenhum problema e a minha visão está uma maravilha”, contou.

A catarata ocular é uma doença em que o cristalino – a lente natural dos olhos, perde sua transparência e começa a ficar opaco. Ela pode causar perda parcial ou total da visão (cegueira), além de deixar a visão turva ou embaçada e causar fotofobia (hipersensibilidade à luz).