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Instituto Acqua orienta cerca de 1.400 estudantes do Maranhão em rodas de conversas sobre saúde

21/12/2016

Durante dois meses, alunos da rede pública estadual participaram das atividades realizadas nas escolas que receberam a Caravana Estudantil: A juventude do Maranhão pede passagem

Cerca de 1.400 alunos da rede estadual de educação do Maranhão participaram das 52 rodas de conversas sobre Saúde e Cidadania, realizadas pelo Instituto Acqua em parceria com o Governo do Estado em 43 escolas de 20 municípios maranhenses, incluindo São Luís.

A iniciativa fez parte da Caravana Estudantil: A juventude do Maranhão pede passagem, realizada entre 5 de outubro e 8 de dezembro para incentivar a participação dos estudantes na escola e o protagonismo juvenil a partir do ambiente escolar. Ao longo desse período, as rodas de conversas do Acqua contaram com atividades e debates com grupos de estudantes do Ensino Médio sobre temas como gravidez na adolescência, Aids e DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), métodos contraceptivos, homofobia, violência e prevenção de doenças, entre outros.

“Os encontros forneceram reflexões profundas dentro dos temas trabalhados, assim como cederam espaço para a proposição de ações para qualificação de políticas públicas de saúde destinadas à juventude”, explicou Renata Saboia, psicóloga que atuou pelo Instituto Acqua como facilitadora nas rodas de conversas.

Cada encontro durou cerca de uma hora e trinta minutos e incluiu dinâmicas como o Jogo dos mitos e da realidade, que orientou sobre os mitos envolvendo o corpo humano e as DSTs, e o Jogo Escolha de Valores, que possibilitou o debate sobre diversidade de gênero.

Renata também avaliou que as rodas abriram espaço para que os estudantes pudessem opinar e descobrir novos pontos de vista. “As atividades permitiram que eles percebessem a diversidade de ideias presentes nos paradigmas que a sociedade sustenta. É preciso enxergar esses jovens como sujeitos de direitos capazes de decifrar e solucionar conflitos sociais. O potencial criativo deles deve ser resgatado e permitido, de maneira a revelar sujeitos multiplicadores de ideias, conhecimentos e saberes”, afirmou a psicóloga.