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Instituto Acqua reúne 4 mil pessoas no Centro Histórico de São Luís (MA) em evento de comemoração pelos seus 19 anos

18/06/2018

Tambor de crioula, reggae e bumba meu boi aqueceram a cidade um dia antes da abertura oficial dos festejos juninos

Turistas, maranhenses e admiradores da cena cultural da terra de João do Vale contaram com uma programação diversificada no coração do Centro Histórico de São Luís, em 14 de junho. Para celebrar seus três anos de atuação no Maranhão e 19 anos no País, o Instituto Acqua decidiu somar as principais manifestações culturais do Estado junto com a população promovendo o Bumba Meu Reggae, festa aberta ao público, na Praça do Reggae, e que reuniu cerca de 4 mil pessoas. Tambor de crioula, bandas de reggae, bumba meu boi, oficinas de dança, trança e moda reggae abrilhantaram a programação. 

Em parceria com o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Sectur), a ação comemorativa também levou à Jamaica Brasileira uma equipe da Rádio Brasil Atual e da TVT de São Paulo, que apresentou duas edições do programa ao vivo "Hora do Rango", diretamente do Museu do Reggae, e apresentado por Oswaldo Luiz Colibri Vitta. 

Na noite de quinta-feira (14/6), passaram pela Praça do Reggae alguns dos maiores representantes da cultura popular maranhense como Boi Unidos de Santa Fé, Tambor de crioula de Mestre Felipe, além de atrações como Raiz Tribal, Célia Sampaio, George Gomes e Orquestra Maranhense de Reggae. Antes da festa pública, os nomes ligados ao ritmo jamaicano participaram do programa "Hora do Rango". Na sexta-feira (15/6), o programa foi dedicado ao bumba meu boi e tambor de crioula, encerrando com uma pequena apresentação dos grupos em frente ao Museu do Reggae, na Rua da Estrela. 

“Atuamos no Maranhão há três anos, onde o Instituto Acqua é muito bem acolhido pela população. Por isso, nada melhor do que estreitar ainda mais esse relacionamento proporcionando um evento em que comemoramos juntos essa data. O Acqua retribui de forma calorosa a receptividade desta terra que tem a cultura popular como uma das suas principais referências”, ressaltou o diretor-presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia. 

Turistas e maranhenses – Realizado no local de efervescência cultural da capital maranhense, o Bumba Meu Reggae marcou o roteiro de quem estava de visita à cidade. Para Isabela Mendes, turista de Brasília (DF), o breve passeio pela Praia Grande se transformou em um dos momentos marcantes da viagem. “Foi uma oportunidade ímpar conhecer, em ambiente bonito e seguro, o bumba meu boi, o reggae e o tambor de crioula. Eu e meu esposo ficamos extasiados”, destacou Isabela, que prometeu indicar o Maranhão como destino de viagem para quem aprecia cultura popular e história.

Ouvinte assídua do programa "Hora do Rango", a mineira Rosane Alves, residente em São Paulo, ressaltou a alegria da coincidência de visitar o Museu do Reggae no momento da transmissão e poder curtir à noite o Bumba Meu Reggae. “Foi uma grande surpresa. Ouço muito o Hora do Rango e, participar do programa diretamente deste lugar encantador, fez dessa vinda ao Maranhão um momento mais que especial”, afirmou a mineira.

Reconhecimento – Em harmonia, os artistas envolvidos no evento ressaltaram a importância da iniciativa tanto para o fortalecimento da cultura popular dentro do próprio Estado como para divulgação da arte, superando limites geográficos.

Popularmente conhecido como Zé Olhinho, José de Jesus Figueiredo, cantador do Boi de Santa Fé, compartilhou a satisfação em participar do Bumba Meu Reggae, sobretudo para quem "vive" exclusivamente de cultura. “A ideia do Instituto Acqua foi muito bonita, gratificante e oportuna. Nossa cultura é uma das mais ricas do Brasil, mas sempre enfrentamos desafios para manter a brincadeira com toda essa beleza. Por isso, transmitir em rádio, televisão e proporcionar mais uma apresentação nos fortalece e ajuda a continuar. Isso aqui é tudo que gosto e sei fazer”, destacou o cantador de um dos mais tradicionais folguedos maranhenses.

Tocando “meião”e crivador, Nelson Souza integra Tambor de Crioula de Mestre Filipe e confessa nunca ter participado de uma proposta abrangente e sensível promovida, no Maranhão, por uma instituição de outro Estado. “É a primeira vez. Vir para cá e fazer essa reunião cultural, para mim, é novo. Nossa arte foi mostrada aqui e, ao mesmo tempo, ao Brasil inteiro, porque participamos dos programas de rádio e tv. O projeto foi positivo e muito bem aceito pelo público”, ressaltou o percussionista Nelson Souza.

“A iniciativa do Acqua foi muito importante para nós artistas, mostrando o nosso trabalho em outros lugares. Todos estão de parabéns por comemorar dessa forma o aniversário aqui conosco”, disse a cantora Célia Sampaio, reconhecida pelo seu pioneirismo feminino e resistência no cenário do reggae. 

O músico Danilo Santos, saxofonista da Orquestra Maranhense de Reggae, apontou que a percepção e sensibilidade do Acqua exalta o título de São Luís como Jamaica Brasileira e valoriza quem trabalha no ramo da música. “Para todos nós a proposta do Instituto é inovadora e gratificante. Depois de participar das entrevistas da rádio e TV, ficamos muito animados com o show. A expectativa, com certeza, foi a melhor possível”, afirmou.

A banda de reggae Raiz Tribal foi uma das atrações mais esperadas do Bumba Meu Reggae. Clássicos de Bob Marley, na voz do vocalista Gill Enes, por exemplo, cristalizaram o caráter de fomento e resistência da música jamaicana proposto pelo Instituto Acqua. Para Gill, a concepção do projeto do Acqua oportunizou, além do show, a abertura para contatos. “Gostei muito. Vejo o comprometimento e respeito de todos os envolvidos e isso, para o Maranhão, é um marco. Escolher o nosso Estado e a nossa banda, para nós, é algo gigantesco e só temos a agradecer”, apontou.

Parceria – O Bumba Meu Reggae foi pensado como um mecanismo de ampla difusão cultural e, por isso, a Rádio Brasil Atual e TVT de São Paulo, alinhadas com a dimensão e importância da iniciativa, foram parceiros.

“A Rádio Brasil Atual está com nova programação e nosso objetivo sempre é mostrar a diversidade de cultura brasileira. Quando a gente pode vir a São Luís do Maranhão apresentar, ao vivo, o reggae, o bumba meu boi e o tambor de crioula, é uma grande alegria, porque é um complemento do projeto da própria rádio. A possibilidade de ouvir e compartilhar todos os artistas que estão aqui nos dois dias de Hora do Rango especial, para nós, é o que há de mais importante somando a tudo que sempre sonhamos: replicar para todo o Brasil inúmeros talentos, muitas vezes, escondidos”, concluiu o apresentador e diretor da Rádio Brasil Atual, Oswaldo Colibri.

Instituto Acqua – Fundado em 1º de maio de 1999 no estado de São Paulo, o Instituto Acqua tem uma história ligada a projetos em prol da comunidade onde atua e desde 2013 tem se qualificado como OSS (Organização Social de Saúde) em diversas esferas governamentais, sendo reconhecido como tal em diferentes estados e municípios do País. Ao longo dos últimos onze anos, o Instituto se especializou na gestão em Saúde e hoje atua em diversos projetos na área, contando com cerca de 4.500 profissionais em seus quadros.

No Maranhão, o Instituto Acqua iniciou sua atuação em maio de 2015 e hoje faz a gestão de onze unidades de saúde, incluindo maternidades, hospitais, um centro odontológico e um centro de referência em neurodesenvolvimento; todos em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Vale destacar que três hospitais estão no interior do Estado, em Pinheiro, Balsas e Santa Inês, e são referências no atendimento à população dessas regiões.

Desde maio, o Acqua também assumiu gestão do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM) referência estadual em atendimentos de alta complexidade no Maranhão.