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No Dia Nacional do Choro, relembre iniciativa do Acqua que resgata e valoriza ícones da música

23/04/2018

Galeria ABC das Artes homenageia artistas do choro, samba e demais vertentes da música nacional; de Joca Sete Cordas a Camerata do Choro

Com a ideia de relembrar artistas que fizeram história no Grande ABC e valorizar expressões artísticas e culturais, o Instituto Acqua inaugurou em 17 de março espaço dedicado a homenagear aqueles que tanto encantaram e ainda encantam gerações. A galeria intitulada ABC das Artes está na sede do Instituto, em Santo André (SP). A ação inicial prestou homenagens a Dona Inah, Mimi Boêmio e Joca Sete Cordas.

A galeria ABC das Artes está localizada no espaço cultural do Instituto Acqua, no interior do auditório – local onde renomados artistas já cantaram, como Rosa Moura, viúva do saudoso Joca Sete Cordas, importante músico no ABC Paulista que também foi lembrado durante a abertura do ABC das Artes.

O violinista de sete cordas legou Rosa e Carlos Moura, mulher e filho. Durante o ABC das Artes, Rosa cantou junto à Mimi Boêmio e se emocionou com a homenagem à Joca. “Adorei as homenagens que o Instituto está fazendo. Esses músicos não podem ser esquecidos. Temos além do Joca, Mimi e Dona Inah, outros artistas importantes como Garcia do Bandolim, para mim um dos maiores bandolinistas. E o Joca, não é porque foi meu marido, mas foi um grande violonista e me orgulho muito de meu filho ter seguido essa linha, do choro, do samba. Estou muito feliz. Espero que a gente preencha essa galeria ABC das Artes com muitos outros nomes importantes”, comentou Rosa.

Clementino Raimundo, o Mimi Boêmio, nascido em Santo André em 1936, é considerado o maior seresteiro da história do Grande ABC, cantando há mais de 50 anos sambas, choros, gafieira e MPB. Ele foi um dos primeiros homenageados pelo ABC das Artes e cantou samba de raiz durante o evento. “Fiquei muito feliz. É um convite gratificante. Agradeço de coração pela homenagem. Rever os amigos aqui também foi muito bom. Eu gostaria que o Acqua continuasse com essas homenagens. Tem muita gente que merece essa lembrança e destaque”, enfatizou Mimi.

Idealizador da ação, Ronaldo Querodia, diretor-presidente do Instituto Acqua, demonstrou carinho pela memória musical que foi celebrada. "É sempre uma grande alegria rever amigos e artistas que colaboraram e ainda colaboram para o crescimento da nossa música, em especial do choro e do samba. São inúmeros artistas que representam bem nossa região. O Mimi é um dos grandes ícones, assim como Dona Inah e o próprio Joca, sem falar no Tião, outro memorável artista. Com essa iniciativa, o Acqua quer compartilhar o lindo talento que cada um apresentou ou ainda apresenta", pontuou.

Outra artista homenageada na galeria ABC das Artes é Inez Francisco da Silva, a Dona Inah. Nascida em 1935, na cidade de Araras, no interior paulista, viveu em Santo André por muitos anos. Em 2005, recebeu o Prêmio TIM da Música Brasileira, aos 70 anos, na categoria "Revelação", com o disco Divino Samba Meu (2004). A cantora foi saudada com a exibição de seu documentário ‘Que cantadora a Vida me Fez’, além de ter espaço garantido no painel de homenageados do Instituto Acqua.

O Acqua também é responsável por apoiar a Camerata do Choro de Santo André, liderada por Carlos Moura. O grupo realizou diversas apresentações em eventos do Instituto e mantém parceria para este ano.