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Profissionais do Hospital Macrorregional Tomás Martins (MA) recebem treinamento de monitorização hemodinâmica

15/02/2019

Atividade integra as ações de capacitação de profissionais de saúde do Instituto Acqua; conteúdo ensina como avaliar o paciente de maneira mais eficaz

Profissionais de enfermagem e técnicos de saúde que atuam no setor do centro cirúrgico do Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), participaram, na última quarta-feira (13/02), de treinamento em monitorização hemodinâmica. A atividade integrou a política de capacitação e gestão de qualidade do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), que administram a unidade.

A monitorização hemodinâmica é um procedimento utilizado para realizar o diagnóstico, a terapêutica, e até mesmo fazer prognóstico com os dados obtidos, como explica o médico e coordenador do serviço de anestesiologia da unidade, Niber Jucá. “O objetivo é oferecer uma terapia imediata e adequada ao paciente. Com a monitorização, podemos reconhecer e avaliar os possíveis problemas em tempo hábil, prevenindo complicações. No caso da hemodinâmica, fazemos um diagnóstico a partir dos movimentos e pressão da circulação sanguínea”, explicou.

Aplicada em pacientes graves e cirúrgicos tanto no diagnóstico terapêutico, quanto no estado clínico estável ou instável, a abordagem é feita por uso de cabos e monitores que convertem em números a qualidade da saúde do paciente.

“Aqui na unidade temos equipamentos de alta qualidade para uso da monitorização hemodinâmica na UTI, no centro cirúrgico, na sala de estabilização ou emergência e pode ainda ser utilizada em outros ambientes que exijam essa avaliação, de acordo com o caso clínico”, complementou o especialista.

O médico explicou ainda que a monitorização pode ser feita de duas formas. A primeira, não invasiva, é feita por controle da pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, eletrocardiograma no tórax e oximetria pelo pulso. Já a monitorização invasiva se utiliza de pressão arterial por meio de cateter e aparelho esofágico para pacientes em tempo longo de espera na sala de cirurgia, por exemplo.

Para a supervisora de enfermagem do centro cirúrgico do hospital, Cleia Fernanda Santos Veloso, a capacitação amplia aos profissionais um controle melhor da qualidade no atendimento ao paciente cirúrgico e ajuda a prever complicações. “Foi de extrema importância porque tivemos melhor noção de como ler os parâmetros do paciente no monitor durante uma cirurgia. Para ela ser bem-sucedida, o paciente precisa estar bem monitorado”, disse.

O curso foi dividido em três módulos. Além da equipe de enfermagem, ele também será oferecido a médicos da UTI, profissionais do centro cirúrgico, emergência, clínicos e cirurgiões. O próximo encontro acontecerá no dia 20 de fevereiro.