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Simpósio de Neurogenética aborda estudos de doenças tratáveis em São Luís (MA)

18/12/2018

Evento contou com apoio do Instituto Acqua e reuniu profissionais e estudantes de Medicina

Pesquisadores e estudantes de Medicina integraram o I Simpósio de Neurogenética, em São Luís (MA), nos dias 17 e 18 de dezembro, para debater os avanços da neurogenética na atualização de tratamentos. O ciclo de debates ocorreu no auditório do colégio Upaon Açu e foi formado pela Liga Acadêmica de Doenças Genéticas, da Universidade Ceuma, com apoio do Instituto Acqua.

A programação contou com a presença dos especialistas Charles Marques Lourenço, de Ribeirão Preto (SP), André Pessoa, de Fortaleza (CE), e Maria Juliana Doriqui, de São Luís (MA), que proferiram palestras sobre temas relacionados ao reconhecimento clínico, identificação e tratamento de doenças genéticas.

Maria Juliana Doriqui, única médica geneticista do Estado, atua nas unidades de saúde gerenciadas pelo Acqua – Complexo Materno Infantil Dr. Juvêncio Mattos e a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão -, e comentou sobre a importância do evento. “Muitas iniciativas como essa ajudam os profissionais a estarem atualizados sobre novos tratamentos para doenças genéticas, a exemplo das doenças neurometabólicas tratáveis. O Maranhão tem avançado com centros habilitados e serviços de doenças raras já funcionando. A classe médica pretende garantir que os exames genéticos possam ser realizados aqui no estado”, pontuou.

O primeiro dia do simpósio abordou os temas: “Doenças neurometabólicas tratáveis com vitaminas e cofatores”, “Novas terapias para doenças de armazenamento lisossômico cerebral: lipofuscinose ceróide neuronal (LCN2) como paradigma de tratamento” e “Distúrbios de neurotransmissores cerebrais: reconhecimento clínico e tratamento precoce”.

No segundo dia de atividades foram debatidos os temas “Identificando doenças metabólicas genéticas tratáveis através da triagem neonatal”, “Doenças neurometabólicas com fenótipo ‘autista-like’: manifestações clínicas, diagnóstico diferencial e tratamento e “Epilepsias genéticas: identificação clínica e tratamento”.

Integrantes da Liga Acadêmica também apresentaram pesquisas e estudos de caso. “O foco desse encontro está no estudo das doenças genéticas. Ano passado realizamos a primeira jornada genética que abordou tanto a questão clínica quanto a investigação no laboratório e o evento é aberto para profissionais, pesquisadores e familiares que convivam com pessoas com algum problema genético”, indicou a presidente da Liga Acadêmica de Doenças Genéticas, Ana Paula de Castro Ahid.