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Ações que incentivam teste do pezinho movimentam unidades no Maranhão

06/06/2019

Maternidade Benedito Leite e Hospital Regional de Balsas, unidades gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a SES, promoveram atividades; teste deve ser realizado entre 48 horas e cinco dias após o parto para diagnosticar doenças congênitas

A Maternidade Benedito Leite, em São Luís, e o Hospital Regional de Balsas, em Balsas, ambas sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES), realizaram nesta quarta-feira (6/06) ações de sensibilização pelo Dia Nacional do Teste do Pezinho. Nas duas unidades, as puérperas receberam orientações sobre a importância do exame. Os bebês foram submetidos ao exame que diagnostica, de forma precoce, seis tipos de doenças raras. A coleta do material é realizada gratuitamente nas maternidades sob gestão Acqua e faz parte da política do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a enfermeira Raimunda Bata Castro, coordenadora do Setor de Vacina da Maternidade Benedito Leite, a ação mobilizou e orientou as mães sobre a importância do exame. “As chances da qualidade de vida das crianças aumentar quando o diagnostico ocorre cedo são maiores. As mães precisam compreender que realizando o tratamento, em casos positivos, o desenvolvimento das crianças não fica comprometido. Por isso, as famílias não podem deixar de procurar a maternidade para receber o resultado”, explicou.

O resultado do teste do pezinho sai em até 30 dias. O exame é recomendando para recém-nascidos e ajuda a detectar doenças importantes que podem prejudicar o desenvolvimento dos bebês, entre elas, a fenilcetonúria. Uma criança diagnosticada com a doença, ao ingerir alimentos que possuem a substância chamada fenilalanina, tem intoxicação no cérebro e ao longo do tempo desenvolve retardo mental. A substância é encontrada em carne, soja e trigo. Nestes casos, a recomendação médica é que os alimentos sejam retirados da dieta da criança.

Além da fenilcetonúria, o teste diagnostica hipotireoidismo congênito (quem não produz o hormônio da tireoide e tem atraso no crescimento), hiperplasia adrenal congênita (que causa o não funcionamento das glândulas acima dos rins e prejudica a produção de cortisol), deficiência da biotinidase (organismo não processa corretamente os alimentos), fibrose cística (causa infecções respiratórias e gastrointestinais) e hemoglobinopatias (doenças que afetam o sangue).

Ingrid da Silva Santos, 34 anos, mãe do pequeno Arthur, realizou o exame durante o dia da campanha e pontuou a relevância para a saúde do filho. “ Recebi alta e fomos informados que o teste do pezinho seria feito durante a campanha. Compreendo que é mais uma forma de fazer prevenção e para identificar doenças em nossos filhos”, comentou.

O teste básico, oferecido pela rede pública de saúde, detecta até seis doenças, mas é possível rastrear até 50 enfermidades. Quando uma das doenças é diagnosticada, um segundo exame é realizado para comprovar o resultado.

Já no Hospital Regional de Balsas, o Dia Nacional do Teste do Pezinho foi marcado por palestra com a enfermeira Zoete da Costa Tavares, supervisora da maternidade que funciona na unidade. Puérperas, gestantes e acompanhantes foram orientados sobre a importância da realização do exame. A profissional de enfermagem lembrou que o teste é realizado no calcanhar do recém-nascido, uma vez que é nessa região que ocorre maior circulação sanguínea da criança.

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