Acqua lança campanha de enfrentamento à violência contra a mulher
08/03/2020
Unidades de saúde contarão com programação abordando temas como relacionamento abusivo, depressão e suicídio
Neste mês de março, o Instituto Acqua reforça mais uma vez seu compromisso com a luta das mulheres brasileiras no enfrentamento à violência. A campanha #TodosContra estampa o urgente sentimento necessário para colocar fim neste problema: união e conscientização.
Durante o período, mais de 40 atividades acontecerão nas unidades de saúde geridas pelo Instituto. A meta é levar informação e reflexão para os espaços com os quais o Acqua gerencia em parceria com as secretarias estaduais de saúde, empoderando mulheres e orientando homens sobre o problema. Mais do que abrir diálogo com pacientes e a comunidade local, a ideia é manter a constante atualização do quadro de funcionários sobre o tema.
Pautas como a violência doméstica, por exemplo, serão amplamente discutidas. Pesquisa de 2019 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto DataFolha indica que 76% das mulheres apontam que o caso de violência mais grave sofrido em 2018 foi causado por um familiar. 42% das vítimas denunciam que o caso de violência mais grave, no mesmo período, aconteceu dentro de casa.
Além das ações em unidades de saúde e escritórios administrativos, os canais oficiais de comunicação do Instituto também estão mobilizados. Conteúdo evidenciando os números alarmantes de violência será compartilhado ao longo do mês, assim como uma entrevista com a socióloga da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Carla Diéguez, contextualizando cada situação abordada.
O diretor-presidente do Instituto Acqua, Samir Siviero, reforça a importância de incluir a pauta na rotina de trabalho. “Precisamos deixar claro que este é um assunto que diz respeito a todos e um valor compartilhado pelo Instituto. Logo, precisamos fazer nossa parte no atendimento em grandes cidades ou comunidades afastadas, mas também garantir que nosso corpo de funcionários está preparado e consciente”, defende.