Bebê internado na unidade neonatal do Hospital Regional de Balsas (MA) recebe comemoração pelo primeiro mensário
07/02/2020
Gesto de acolhimento é uma iniciativa que integra a política de assistência humanizada nas unidades de saúde gerenciadas pelo Instituto Acqua e em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)
Na tarde da última sexta-feira (07/02), o pequeno Arthur Aquino ganhou uma comemoração surpresa pelo seu primeiro mês de vida. Internado na unidade neonatal do Hospital Regional de Balsas, no Maranhão, o filho de Flaviane de Sousa Aquino nasceu prematuro, com 32 semanas de gestação, e, desde então, recebe cuidados da equipe do hospital, por meio do método canguru. O hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).
A supervisora da UTI Neonatal do hospital, Milena Galvão dos Santos, diz que a iniciativa também é uma forma de agradecimento pela confiança da família junto à equipe de saúde. “A humanização tem grande relevância na assistência à saúde, justamente pelo fato de trazer a reflexão das necessidades do paciente, ter empatia e entender a necessidade do mesmo. Passamos a ser mais críticos nos cuidados aos quais são oferecidos. Consequentemente, a assistência se torna cada vez mais eficaz”, afirmou.
A unidade neonatal oferece cuidados humanizados para mãe e bebê. A atenção nessa etapa da assistência tem foco no ganho de peso do recém-nascido, geralmente nascidos prematuros, além do fortalecimento dos vínculos entre os dois. O método canguru estimula o contato pele a pele e o bebê adquire maior imunidade, aumenta o vínculo e diminui a permanência no hospital.
Durante o procedimento, o bebê é mantido na posição Canguru até que mãe e bebê se sintam bem. O comum é manter o método até o bebê atingir 2kg ou até quando seria a data provável do parto. De acordo com Milena, é o momento em que ele começa a ficar agitado, a subir pela mãe e suar. “É como se estivesse na hora de nascer, dentro de uma gestação completa. É a hora em que o bebê “avisa” que deixou de ser um canguruzinho”.
O método é uma política do Ministério da Saúde, que atua de forma individualizada, humanizada, permitindo participação da mãe e do pai. Eles participam ativamente de todos os cuidados, como higienizações dos bebês, aprendem a identificar os riscos que o filho possa apresentar e a adquirir mais confiança de como fazer esses cuidados em casa.
Este modelo de assistência perinatal parte dos princípios da atenção humanizada, contribui para a redução do tempo de separação entre mãe e recém-nascido e favorece o vínculo, aumenta as taxas de aleitamento materno, propicia melhor relacionamento da família com a equipe de saúde, além de reduzir o estresse, a dor do bebê e diminuir o risco de infecções.
