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Blitz educativa orienta colaboradores e usuários do Hospital Regional de Balsas (MA) sobre prevenção ao suicídio

16/09/2021

Unidade de saúde é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES); ação integra campanha Setembro Amarelo

Na última sexta-feira (10/09), a equipe do Hospital Regional de Balsas, no Maranhão, promoveu blitz educativa sobre a campanha Setembro Amarelo. A campanha é realizada nas unidades de saúde gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). A ação foi orientada pela psicóloga Nivaldete de Oliveira Sá, que tem formação complementar em Psicologia Hospitalar e mestrado em Psicologia Clínica.

As profissionais vestiram um casaco amarelo em material de TNT para sinalizar a cor da campanha e a movimentação em torno das informações sobre o Setembro Amarelo. “Abordamos com os pacientes, acompanhantes e colaboradores a origem da campanha e porquê o uso da cor amarela como símbolo, além de oferecer orientações sobre o que é a prática do suicídio, formas de prevenção e como pedir ajuda”, disse Nivaldete Sá.

A campanha acontece no Brasil desde 2014 com o objetivo de diminuir os índices de suicídio no país. O dia 10 de setembro é a data que marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Os casos passam de 13 mil em todo o território nacional. E, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a cada 40 segundos uma pessoa morre por suicídio no mundo. Já ao que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos. Em termos de numéricos, calcula-se que aproximadamente um milhão de casos de óbitos por suicídio são registrados por ano em todo o mundo.

De acordo com informações da cartilha elaborada pela Associação Brasileira de Psiquiatria em conjunto com o Conselho Federal de Medicina, são apontados como fatores de risco e sinais de alerta as seguintes características: histórico de diagnóstico de algum transtorno mental (pessoas com depressão, transtorno bipolar, transtorno relacionado ao uso de drogas, esquizofrenia e transtorno de personalidade), histórico pessoal de tentativas de suicídio, ideação suicida (comentários que demonstrem desespero, desesperança e desamparo), fatores estressores crônicos e recentes, comportamento de despedida (cartas, testamentos), acesso a armas de fogo e medicação, características de impulsividade, eventos adversos na infância ou adolescência, presença de outras doenças.

Em caso de sintomas ou pessoas próximas com o comportamento, a indicação é buscar ajuda profissional. Na rede pública é possível agendar consulta com psiquiatra ou psicólogo nos Centros de Apoios Psicossocial (CAPS), ou ligar para o serviço gratuito do Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo número 188.

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