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Himaba (ES) passa a ofertar teste de hipersensibilidade à proteína do leite de vaca em crianças 

18/06/2021

Hospital infantil é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa)

O Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha (ES), administrado pelo Instituto Acqua, ampliou variedade de serviços médicos prestados aos usuários e passa a oferecer neste mês de junho o teste de provocação oral (TPO) para avaliar possível hipersensibilidade à proteína do leite de vaca em crianças (APLV), que é a alergia alimentar mais comum em bebês de até 24 meses. O Himaba será referência estadual para realização de TPO.

O TPO é indicado para confirmar se uma reação alérgica existe, ou não, ou se desenvolveu a aquisição da tolerância ao longo do tempo. Segundo a portaria nº 098-R da Secretaria de Estado da Saúde, de 14 de maio, para o fornecimento de fórmulas infantis pela Farmácia Cidadã, passa a ser obrigatória a realização de TPO, salvo em pacientes com contraindicação estabelecida. O exame é o único método considerado padrão ouro para estabelecer o diagnóstico de APLV, que deverá ser realizado após dieta de exclusão total da proteína do leite de vaca. Este teste consiste na oferta progressiva do alimento suspeito, após um período de exclusão, em doses frequentes e intervalos regulares, com concomitante monitoramento de possíveis reações clínicas.

A coordenadora médica do Ambulatório do Himaba, Vanuza Solange Guasti, explica que a marcação do teste será feita na Farmácia Cidadã. “O paciente é encaminhado ao Himaba, onde é feita uma primeira avaliação para identificar se existe alguma contraindicação para o teste. Após a análise, é agendado o TPO, que em média dura duas horas com a oferta gradual da fórmula infantil para observações de sintomas alérgicos”, afirmou.

“Se a criança não apresenta reações imediatas, nova consulta com o Gastropediatra será realizada em sete dias para identificar possíveis sintomas tardios relacionados ao TPO. Caso não seja relatada nenhuma reação, o paciente é liberado para alimentação sem restrição ao leite de vaca”, detalhou Vanuza Guasti.

 

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