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Hospital Dr. José de Simone Netto (MS) realiza palestra sobre varíola dos macacos

05/06/2022

Ação foi coordenada pelo Médico Infectologista Pablo Marinho Custódio; hospital é administrado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), administrado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou na última quinta-feira (02/06), por meio da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), capacitação para colaboradores sobre controle preventivo da transmissão da varíola dos macacos, doença infecciosa que têm gerado preocupação em todos os setores da saúde pública. A palestra ministrada pelo médico infectologista, Pablo Marinho Custódio, contou com a presença de profissionais da área da saúde, bem como corpo administrativo da instituição.

Pablo Custódio ressaltou a importância da prevenção de doenças infecciosas em seu estágio inicial. “Toda doença que parte de uma zoonose deve ser tratada no início, seja com medidas de prevenção ou com conscientização total da população, pois depois que a doença toma proporções maiores, qualquer ação pode se tornar desnecessária, apenas gerando gastos”, ressaltou Custódio, que também elencou a importância de o hospital estar em uma região de fronteira. “Desta forma, o corpo clínico hospitalar precisa ter conhecimento sobre a doença, de modo que as ações sejam tomadas de maneira correta, evitando, assim, um possível surto”, pontuou.

Varíola dos Macacos – Teve início, em humanos, na África a partir dos anos 70. Em 2022, a doença voltou a figurar no cenário mundial, principalmente após um surto ocorrido no Reino Unido, durante maio de 2022. Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, adenomegalia, calafrios e erupção cutânea, semelhante a varíola tradicional. Sua transmissão ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus, seja por meio de objetos infectados ou até mesmo pelo contato humano ou animal, bem como através de gotículas respiratórias densas, ou seja, sua transmissão ocorre através de um contato prolongado, bem como contato direto com fluidos corporais.

Na África Central e Ocidental — onde a doença é endêmica —, as pessoas são infectadas na maioria das vezes por animais como roedores selvagens e primatas, e os surtos não se espalharam. Nos últimos anos, a doença foi fatal em até 6% das infecções, mas nenhuma morte foi relatada entre os casos atuais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmar que os casos confirmados até agora são do grupo menos grave da doença e parecem estar ligados a um vírus que foi detectado pela primeira vez em casos vindos da Nigéria para a Grã-Bretanha, Israel e Cingapura em 2018 e 2019.

 

 

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