contato@institutoacqua.org.br

Hospital Regional de Ponta Porã (MS) realiza procedimentos de alta complexidade

23/12/2019

Cirurgias e tratamentos com medicamentos complexos foram destinados a pacientes em situação crítica; hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

O Hospital Regional Dr. José de Simone Netto, em Ponta Porã (MS), gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), após ter conseguido atingir todas as metas de produção, obteve êxito ao realizar procedimentos de maior complexidade. Com a melhoria das condições dos serviços, foi possível ampliar a capacidade dos atendimentos aos pacientes que antes buscavam atendimento e terapia em outras unidades.

Durante os meses de outubro, novembro e dezembro foram realizadas cirurgias e tratamentos com medicamentos complexos a pacientes em situação crítica. O diretor-técnico da unidade, Antonio Martinussi, explicou que tais procedimentos obtiveram sucesso e salvaram a vida de pacientes em estado grave.

“Somos um hospital de baixa e média complexidade, mas conseguimos realizar alguns procedimentos de maior complexidade nesses últimos meses com o apoio do Instituto Acqua e Governo do Estado. Tivemos o caso de uma paciente com gravidez ectópica na trompa direita. Para evitarmos que a trompa dela fosse retirada, utilizamos um tratamento com um medicamento específico para diminuir as células do embrião que estava na trompa. Essa paciente teve todo o suporte da equipe multiprofissional para a administração do medicamento metotrexato e agora acompanhamos de perto a evolução do caso. Se não tivéssemos realizado esse tratamento a paciente teria passado por um procedimento cirúrgico irreversível”, explicou o médico.

Com 107 leitos, o Hospital Regional de Ponta Porã oferece atendimento de urgência e emergência, ambulatorial, internação nas especialidades de clínica médica, cirúrgica, gineco-obstétrica, pediátrica, ortopédica e UTI adulto. Possui, ainda, ampla estrutura de apoio diagnóstico e terapêutico. A atenção à saúde oferecida envolve assistência humanizada, integral e contínua, bem como acolhimento dos pacientes com uso de protocolo de classificação de risco, além de equipe multiprofissional.

O tratamento de alta complexidade abrangeu também as cirurgias de vídeoatroscopia no joelho e ombro, cirurgias urológicas para implante de cateter duplo J, ressecção transuretral de próstata e a CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica) exame endoscópico que tem objetivo de detectar e tratar doenças que acometem os ductos de drenagem do fígado e do pâncreas.

Antonio Martinussi ressaltou ainda o sucesso obtido no tratamento de maior complexidade através do procedimento endoscópico. “Recebemos um paciente com colangite, que é inflamação das vias biliares. Uma doença que se não tratada com rapidez é fatal. Assim que o paciente deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estava com risco de mortalidade de aproximadamente 85%. Contratamos o serviço de um médico endoscopista especialista em CPRE. Ele trouxe equipamento específico para desobstruir as vias biliares e o procedimento foi realizado com sucesso, hoje nossa paciente está de alta e passa bem”, disse.

Referência – O hospital atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região sul do estado e conta com 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em média, 130 pacientes passam por dia no Pronto Socorro, que oferece atendimento de baixa e média complexidade, em regime de livre demanda ou referenciada.

O diretor-geral da unidade, Demetrius do Lago Pareja, ressalvou que as melhorias dos serviços foram responsáveis pelo avanço na complexidade. “Neste ano tivemos reorganização dos serviços, melhoria na estrutura e aporte de equipamentos. Temos percebido um aumento na complexidade dos tratamentos dos nossos pacientes. Anteriormente todos que chegavam com uma complexidade diferente da que era preconizada acabavam transferidos para outras unidades. Hoje temos condições de realizar aqui mesmo alguns tratamentos e evitar o deslocamento desse paciente”, pontuou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *