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Iniciativa Farmácia Clínica garante eficácia na Ala Covid-19 de Parauapebas (PA)

22/06/2021

Controle de medicação eficiente, interação entre colaboradores e atendimento humanizado são diferenciais do setor no dia a dia da unidade de saúde; Ala Covid-19 é administrada pelo Instituto Acqua, com aporte da Vale e parceria por meio da Prefeitura

Na rotina da Ala Covid-19 do Hospital Geral de Parauapebas (HGP), no Pará, a equipe farmacêutica tem importância no controle de insumos e medicamentos. Com a implantação da farmácia clínica, desde o início da gestão do Instituto Acqua, com aporte da Vale e em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), o serviço exclusivo para tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus ganhou mais praticidade, organização e excelência na administração da rotina de profissionais e pacientes.

A coordenadora da farmácia clínica e idealizadora da iniciativa, Meyme Vasconcelos, explica que a ideia é oferecer a terapia com maior segurança e eficácia. “Para isso há uma tripla conferência de medicações, feita por médico, enfermeiro e farmacêutico, visando ser o mais assertivo possível, e garantindo melhor terapia ao paciente”, explicou.

O primeiro passo do profissional, dentro da farmácia clínica, é avaliar com olhar técnico as medicações com dosagens e miligramas corretos conforme a necessidade do paciente. E, ainda, verificar os horários das medicações e se não há interação medicamentosa, ou seja, se há medicamentos que se potencializam ou não, dependendo do horário que são administrados ou se são realizados em conjunto com demais. Esta análise é compartilhada com a equipe multidisciplinar, dando suporte e ajuda técnica aos médicos e enfermeiros.

A medicação de cada paciente fica separada em dose individual, por plantão, e a conferência do kit de medicação também é feita e assinada pelo enfermeiro ao retirar os insumos. A medicação é fracionada e identificada para a dose por paciente, com todo cuidado para que seja uma dose individualizada.

Existe, também, cuidado especial diante dos antibióticos, com controle e contagem dos dias de uso do medicamento, separados individualmente por paciente. É feita a apuração de quantos antibióticos serão usados, e a partir disso é separada a quantidade, além de diariamente ser acompanhado o andamento da medicação. “Hoje vivemos um momento de pandemia, e sabemos o quanto é difícil conseguir insumos, então fazemos a separação da medicação para todo tratamento como respaldo, garantindo que aquele paciente quando iniciou a terapia, conclua por completo”, destacou Meyme.

Atualmente, o farmacêutico faz, inclusive, visita de admissão no leito do paciente ou com familiar. E assim é possível saber se a pessoa tem alguma comorbidade, faz uso de medicação individualizado ou tem alergia. A partir destes dados é avaliada a necessidade de fazer reconciliação medicamentosa. Essas informações são lançadas no sistema de cadastro do paciente e auxiliam o médico no momento da prescrição.

O objetivo segue as diretrizes de humanização utilizadas em todo atendimento dentro da unidade, oferecendo o que há de melhor para os pacientes, mantendo a organização e garantindo controle de estoque e coordenação de medicações, por meio da farmácia clínica.

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