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Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão realiza ação alusiva ao Dia Nacional de Combate da Mortalidade Materna

30/05/2022

Maternidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES); unidade reforça estratégias, debates e qualificação para salvar vidas em risco de mortalidade materna

A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA), em São Luís, realizou na última quinta-feira (26/05) palestra alusiva ao Dia Nacional de Combate da Mortalidade Materna (28/05). Na ocasião, profissionais da unidade participaram de debate sobre “O Papel da Atenção Especializada à Gestante de Alto Risco” e “Desafios e avanços para o enfrentamento da Mortalidade Materna e Near Miss Materna”. Maternidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Para abordar o assunto a assessora técnica da Rede de Atenção Materno Infantil da Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde (SAAS-SES), Ana Clara Carvalho, destacou que nos últimos anos tem sido realizadas diversas ações para a diminuição desses índices e que, desde 2015, o Estado trabalha no fortalecimento da linha de cuidados materno infantil, abordando qualificações desde o pré-natal, até a média e alta complexidade.

“Na Alta e Média Complexidade, implantamos a planificação dos serviços de saúde em algumas regiões do estado e a estratégia zero morte materna por hemorragia, trabalhando diretamente com os processos de trabalho e o fortalecimento da qualificação da assistência. Temos ainda a Sala Cuidar que dá um suporte remoto para a condução de emergências obstétricas hemorrágicas e hipertensivas, entre outras ações”, explicou a assessora técnica Ana Clara Carvalho.

Um caso atual, e com destaque de sucesso, é da mãe do pequeno Ravi Paiva Pereira, 33 dias, Leidivan Paiva, 36 anos, residente do município de Zé Doca, foi internada na MACMA com quadro de Trombose Venosa Profunda (TVP) no membro inferior esquerdo, com diagnóstico de anemia falciforme durante a internação. A equipe clínica realizou a intervenção da gestação com 33 semanas e 5 dias, configurando risco materno fetal.

Após o parto, intubação, pneumonia e drenagem no pulmão a paciente reagiu com melhora, está estável e lúcida. “Posso dizer que estou ótima, tanto clinicamente como psicologicamente, a palavra é gratidão a Deus, gratidão aos profissionais que cuidaram de mim e das pessoas que chegam aqui, brincam comigo, e agora só penso no dia da minha alta para pegar meu filho e ir para minha casa. Voltar à normalidade que será um recomeço. Agora vejo uma nova forma de ver a vida, ver as pessoas, um novo olhar para o mundo e ser grata em saber que existem pessoas boas que cuidam da gente, isso é muito importante”, destacou Leidivan Paiva.

Para a psicóloga da UTI Materna, Kássia Martins, o momento pós-parto reflete em várias repercussões emocionais tanto para a paciente e sua família. “O nosso papel é oferecer assistência psicológica durante todo o processo de hospitalização da paciente, ofertando espaço de escuta, acolhimento e suporte frente às demandas psicoemocionais que emergem nesse contexto adverso. Além disso, conduzimos intervenções lúdicas que visam contribuir para a minimização do estresse e ociosidade”, pontuou.

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