contato@institutoacqua.org.br

Maternidade Nossa Senhora da Penha (MA) promove capacitação sobre Protocolo de Identificação de Paciente

17/10/2019

Protocolo atende uma das seis metas internacionais de segurança do paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS); evento objetivou atualizar conhecimento técnico sobre procedimento

A Maternidade Nossa Senhora da Penha, em São Luís (MA), promove até a próxima sexta-feira (18/10) capacitação sobre o Protocolo da Política de Identificação do Paciente. O treinamento integra as metas internacionais de Segurança do Paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ministrado pela enfermeira Naiara Jane Sousa, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente, o evento teve início na última segunda-feira (14/10). A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“Este é o primeiro passo para que tenhamos a garantia de uma assistência de qualidade e segura. Identificar de modo confiável o paciente como a pessoa para a qual se destina o serviço ou o tratamento contribui para minimizar a ocorrência de incidentes. Temos que lembrar que mesmo já realizando esse tipo de protocolo na unidade esta capacitação é um momento para atualizar os conhecimentos técnicos”, explicou a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.

A palestrante explicou que essa identificação já é realizada na maternidade por meio das pulseiras de identificação onde constam informações como nome completo, data de nascimento e número do prontuário do paciente. Nas mães, a pulseira permanece no punho direito e, em bebês, o recomendado pelo protocolo atual é que seja colocado no tornozelo direito do recém-nascido. Para sinalizar as alergias, as pacientes utilizam pulseira na cor vermelha. Pulseiras brancas, de acordo com o protocolo, são destinadas às pacientes do modelo padrão e neonatal.

A Política de Identificação do Paciente se aplica a todas as pacientes da Maternidade Nossa Senhora da Penha incluindo as internações nos diversos setores da unidade de saúde como pré-parto, Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), Sala de Parto, Observação, Centro Cirúrgico e os Alojamentos Conjunto e Cesárea.

“Para garantir uma assistência segura do paciente é necessário que a identificação venha antes da realização de qualquer procedimento, seja realizado pela enfermagem, seja procedimento da nutrição, pelo laboratório ou transfusão de sangue”, completou.

Além da meta abordada nesta primeira capacitação, a OMS estabelece as outras metas como: melhorar a comunicação entre os profissionais de segurança; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção; higienizar as mãos para evitar infecções e reduzir os riscos de quedas e ulceras por pressão. O envolvimento de todos os colaboradores na adoção de atitudes preventivas que resultem em um ambiente mais seguro e contribuam para evitar riscos na assistência à saúde também integram medidas de segurança do paciente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *