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Paciente Covid-19 com pulmão totalmente comprometido é recuperado no Hospital Dr. Carlos Macieira (MA)

05/03/2021

Lúcio André, 37 anos, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva do hospital; unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES)

Na tarde de quinta-feira (04/03), Lúcio André Genésio, 37 anos, recebeu alta após ficar 25 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís (MA), em tratamento por complicações graves da Covid-19. O hospital é referência estadual para tratamento de alta complexidade e atualmente tem 226 leitos exclusivos para tratamento do novo coronavírus, sendo 74 de UTI.

Lúcio ficou internado na UTI Geral 2 para pacientes graves com Covid-19, desde 08 de fevereiro. Os exames de tomografia e RT-PCR para Covid confirmaram o comprometimento total dos pulmões. “A gente acha que não vai ser atingido pela pandemia. Tive comprometimento total dos pulmões e você percebe que a doença não escolhe, não tem critério. Foi muito difícil reverter essa situação. Estou agradecido a Deus e toda equipe que foram anjos na minha vida. Sem eles eu não estaria aqui e voltando para casa”, disse Lúcio Genésio.

Na UTI, o paciente passou por diversos procedimentos. Foi intubado e diariamente a equipe de enfermagem realizava manobras assistenciais, como a pronação, que é virar o paciente de barriga para baixo para promover a melhoria da evolução pulmonar. Durante todo tempo de internação, o paciente permaneceu sedado e constantemente sendo avaliado os parâmetros cardíacos e respiratórios.

De acordo com a coordenadora de enfermagem da UTI Geral 2 Covid-19 do HCM, Chirlene Pereira Gomes Teixeira, a alta é realizada após avaliação clínica médica. “É avaliado o estado geral do paciente, com exames de sangue, oxigenação, gasometria, nível de saturação, se ele está respirando bem, se todos os parâmetros de respiração e frequência cardíaca estão ajustados”, informou.

O pai do paciente, José Genésio Soares, agradeceu o tratamento. “Meu filho não ia sobreviver se não fosse atendido aqui no Carlos Macieira. É preciso que a população reconheça a equipe que trabalha aqui, da recepção ao médico. Vivi 25 dias acompanhando a recuperação do meu filho. Aqui é um hospital humanizado que respeita o ser humano”, finalizou.

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