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Prevenção à Diabetes é tema de palestra no Hospital Dr. Carlos Macieira (MA)

16/11/2020

Evento abordou formas de prevenção, tratamento e assistência ao paciente com pé diabético. Hospital é gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a SES

Na última sexta-feira (13/11) a equipe do Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), em São Luís (MA), debateu em evento o tema da prevenção à diabetes com enfoque nos cuidados ao pé diabético. O evento contou com palestras de especialistas nas áreas de angiologia, endocrinologia e cirurgias vasculares e endovasculares que trataram do tema “Dicas para melhorar a atenção ao pé diabético”.

Gerenciado pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o hospital é referência em alta complexidade no estado e há seis anos recebe pacientes com patologias vasculares, com serviço de ambulatório, doppler vascular e cirurgias de alta complexidade. O HCM conta com 8 leitos fixos e 4 leitos extras para pessoas com complicações pela diabetes. Em 2018, a unidade de saúde iniciou o serviço de tratamento endovascular.

O cirurgião vascular e chefe do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do HCM, Carlos Azulay Júnior, abriu a palestra abordando o foco no pé diabético. Com 20 anos de profissão, ele pontua que a complicação é bastante recorrente e explica ainda que a diabetes é uma doença sistêmica, que é invisível e não dói, mas que gera várias complicações na retina, nos rins e no pé. “Precisa ser fiscalizado todos os dias pelo paciente, acompanhante ou por um profissional de saúde”, lembrou.

O evento contou também com palestras da angiologista e cirurgiã vascular e endovascular, Roberta Campos; da angiologista e cirurgiã vascular, Vanisse Ramos; do endocrinologista Jesus Botelho e do enfermeiro Reginaldo Rego Sampaio Júnior.

No HCM estão vinculados 10 cirurgiões vasculares. Diariamente são realizadas cirurgias em decorrência do pé diabético e o consultório especializado realiza consultas e exames em 5 dias da semana. Por ser de alta complexidade, o hospital recebe pacientes regulados pelos prontos socorros, hospitais regionais, unidades de pronto atendimento e serviços de emergência.

“Aqui o paciente já chega com alguma lesão em grau avançado. E nosso trabalho é principalmente salvar os pés e as pernas. É uma luta contra o tempo e por isso a data vem sensibilizar a importância do trabalho multidisciplinar, que começa na atenção básica, com as equipes de saúde acompanhando esse paciente para não evoluir para as complicações mais graves”, finalizou Carlos Azulay, cirurgião vascular, .

Data – O pé diabético é uma consequência grave da diabetes mellitus, que ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve lesão (ferida). O aparecimento da doença ocorre quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia (açúcar) são mal controlados. Estima-se que uma em cada quatro pessoas com diabetes pode ter problemas nos pés ao longo da vida.

Se não for tratado, ele pode levar à amputação e, em casos mais graves, à morte. O tratamento do pé diabético geralmente é feito com uso de antibióticos, doppler e curativos.

Desde 1991, o 14 de novembro é celebrado pela Federação Internacional de Diabetes (International Diabetes Federation) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o Dia Mundial do Diabetes. A data foi escolhida por ser o aniversário de Frederick Banting, o médico canadense que, com o seu colega Charles Best, conduziu as experiências que levaram à descoberta da insulina, em 1921.

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