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Saúde Mental Materna é tema de roda de conversa na Maternidade Nossa Senhora da Penha (MA)

31/05/2022

Atividade integra campanha Maio Furta-Cor, com objetivo de sensibilizar o debate sobre saúde mental associada à causas maternas; unidade de saúde é gerenciada pelo Instituto Acqua e SES

A Maternidade Nossa Senhora da Penha, em São Luís (MA), recebeu, nesta terça-feira (31/05), visita de equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com objetivo de dialogar sobre o Maio Furta-Cor. A campanha é recente e surgiu, no início do ano passado, a partir do aumento dos índices de transtornos mentais associados com a pandemia de Covid-19 e causas maternas. Gestantes atendidas na maternidade puderam ouvir informações ofertadas por profissionais. A maternidade é administrada pelo Instituto Acqua em parceria com a SES.

O Maio Furta-cor pontua aspectos sociais associados com a precarização e sobrecarga emocional de muitas mulheres, gestantes e mães, como escolas fechadas por muito tempo, famílias fragmentadas, tripla jornada de trabalho, reduções salariais, desemprego, informalidade, aumento dos índices de violência doméstica, feminicídio, entre outros fatores. Na roda de conversa, as profissionais de saúde reiteraram a importância do cuidado com a saúde mental das gestantes, do pré-parto até o puerpério, e a necessidade de atenção psicossocial.

“É uma campanha nova sobre saúde mental materna, muito associada às consequências da pandemia. E nas unidades de saúde estamos promovendo a conscientização sobre o fortalecimento do retorno presencial às consultas de pré-natal, também dos vínculos e rede de apoio, a importância do acesso ao serviço de saúde para redução da mortalidade materna”, explicou Ana Cleide Vieira, coordenadora estadual da Saúde da Mulher, da Rede Estadual de Saúde.

A psicóloga Jennifer Marques, que integra equipe da maternidade, explica que a atenção às questões associadas com a saúde mental materna iniciam desde o pré-natal. “Eu chamo de pré-natal psicológico. É o momento que a gente avalia se a paciente tem um histórico ou alteração emocional significativa e avaliamos se há necessidade de encaminhamento para unidades de referência ou acompanhamento psiquiátrico mais específico, com uso de medicação. Nos leitos, a gente também faz esse acolhimento, a maioria dos casos de atenção associadas com a amamentação ou gravidez indesejada”, finalizou.

 

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